terça-feira, 29 de janeiro de 2013

NOSSO ENCONTRO..EU VOU


Divulgando

Venho aqui fazer um convite à todas referente ao nosso encontro "Quero te conhecer".
A todos interessados a participar.
Dia 30 março um sábado às 15:00 hs no Shop Sta Cruz
Metrô Sta Cruz na Pça de Alimentação.Um encontro informal onde a gente possa se conhecer olhos nos olhos e compartilhar.
... No encontro farei um sorteio do livro de Polyanna.
Amanhã postarei o evento oficilmente.
Por favor, peço que comentem essa oportunidade de nos conhecer
Ok?
Espero comentários
Bjs
Vamos fazer uma corrente do bem,uma corrente de oração.
Boa noite
Fiquem com Deus
Conto com a participação de todas ♥

sábado, 26 de janeiro de 2013

Em blogs, viciados em drogas relatam histórias e medos

Em blogs, viciados em drogas relatam histórias e medos

Olá meus amigos, que a paz e serenidade esteja em cada lar e na vida de cada um de vocês...
Estou escrevendo esta noite para avisar que amanhã tem uma matéria no jornal ''O estado de são paulo'' falando sobre os blogs de dependência química e codependência...
A matéria já esta no site do MSN e o link esta disponível logo acima...
Desejo a todos vocês um ótimo domingo cheio de paz e serenidade...
Tamujunto.

DROGAS...PREJUÍZOS, PERDAS, ETC...




Que a paz e a serenidade esteja com todos vocês!!!
Estive fazendo um balanço estes dias e andei pensando quantos prejuízos tivemos nestes mais de 14 anos de dependência química de meu familiar adicto.
Perdi a conta de quantas vezes tive que remobiliar minha casa, repor bicicletas, dvds, celulares e até mesmo automóveis...Isso sem falar em quanto dinheiro foi gasto com as drogas, dinheiro este, que se pudéssemos juntar, com certeza teríamos nossa casa própria, e uma casa muito boa, pois perdemos muito dinheiro com o consumo de drogas do meu familiar adicto, com internações, isto sem contar nos dias que ele ficava em casa se recuperando de suas recaídas, ou seja dias sem trabalhar é o mesmo que prejuízo..
Já recomecei minha vida inúmeras vezes por conta da dependência química de meu familiar.
Como todos já devem saber meu familiar adicto é empresário, tem seu próprio negócio, creio que se fosse empregado de alguma empresa não pararia em serviço algum, pois a frequência de suas recaídas ultimamente, não permitiriam que ele cumprisse com o compromisso do trabalho, assim como acontece com a maioria de todos os dependentes químicos na ativa.
Meu familiar adicto, quando está trabalhando, ganha razoavelmente bem, e era para termos uma vida financeira muito boa se não fossem suas constantes recaídas...
Por incrível que pareça as vezes passamos por grandes dificuldades por causa de sua doença.
Nesta última recaída que ele teve, eu mais uma vez emprestei o carro para ele trabalhar e desta vez fiquei muito revoltada com tudo que ocorreu....Foi uma mistura de sentimentos que nem eu mesma consegui me entender...''A codependência'', que doença terrível que nos aprisiona nesta situação...
Neste último domingo, meu familiar estava recaído, e  á alguns dias pela rua, logo de manhã a polícia bateu aqui no portão de casa. Para todos codependentes que estão lendo isto agora, imaginem o que pensei na hora?? imaginem como me senti??
Com certeza a primeira coisa que me veio a cabeça é que meu familiar adicto havia morrido, já sai pra fora pra conversar com os policiais passando mau, foi quando eles me perguntaram se eu era proprietária do veiculo tal..(o meu) e que o mesmo se encontrava abandonado perto da Dutra em um barranco, com os vidros quebrados, sem o som, com a porta quebrada e com o cambio todo estourado...
Perguntei pelo meu adicto de minha convivência, e eles disseram que não havia nem sinal, mas como ele era um adicto, poderia ser que tivessem feito isto por dívidas de drogas, uma briga ou até mesmo um assalto.
Fui com a polícia até a delegacia para fazer um B.O e pegar o carro, que teve que ser trazido por um guincho pois não andava mais...
Estava em desespero, estava sozinha, minha filha estava na casa do namorado, e eu fiquei tão mal que liguei para ela ir para delegacia me encontrar, vocês não tem noção do estado em que ficamos, eu já tinha planejado colocar as coisas dele na rua quando ele chegasse, mas diante daquela situação, perdi o chão, não sabia mais o que fazer, minha filha ficou desesperada. Pensamos realmente que ele tinha morrido.
Voltamos pra casa e quando chegamos, adivinhem ?? Ele estava dormindo no sofá como se nada tivesse acontecido...
Na mesma hora que fiquei aliviada por velo bem e com vida, me deu uma raiva enorme de saber que eu e minha filha estávamos sofrendo tudo aquilo a toa...
Claro que não acredito em uma palavra que ele me diz, mas segundo ele, foi assaltado, pois colocou dois caras desconhecidos dentro do carro para usarem drogas com ele, e os caras pediram para ele leva-los até um certo local, como ele ficou cismado e se recusou, os caras colocaram uma faca na barriga dele e mandaram ele descer do carro... Segundo ele, pediu ajuda e ninguém quis ajuda-lo... E esta foi a versão dele...Mas isto não vem ao caso, o que me magoou muito foi que mais uma vez perdemos e ficamos no prejuízo...
Isto é tão desanimador...Nunca conseguimos construir nada por causa desta maldita doença...
Depois de tudo que aconteceu e com minha filha muito abalada (até hoje ela não esta bem) não tive a coragem de coloca-lo na rua, mas tomei a decisão de me separar, pois a situação esta insustentável  decidi ajuda-lo se assim ele quiser, mas como uma amiga. Pois não aguento mais carregar este fardo, esta angustia, viver assim é terrível..
Vou ama-lo pelo resto de minha vida e tenho certeza que nunca amarei outro homem como o amei, mas eu quero ter a chance de ter uma vida em paz com minha filha...estamos muito doentes pela codependência e precisamos urgentemente nos tratar...
É obvio que ele não aceita a separação e faz todos os tipos de chantagens e manipulações que vocês podem imaginar...
Mas a decisão está tomada e pretendo dar um passo de cada vez com a ajuda de Deus...
Vou ajuda-lo, mas vamos viver separados, ainda que moremos na mesma casa. Por enquanto vai ser assim.
Espero que Deus me ajude em mais esta batalha e que seja feito o melhor em minha vida...
Conto com a oração de todos vocês meus amigos, vocês nem imaginam o quanto tem me fortalecido e me ajudado...
Agradeço em especial a minha amiga Kaah Cristina, a minha amiga Sol, e ao meu novo amigo Valmor Bueno, que me ajudaram neste momento tão crítico que passei...agradeço a todos os amigos....
Amo todos vocês incondicionalmente...Vocês são anjos em minha vida...Obrigada!!!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

RECAÍDAS, NEM SEI MAIS O QUE DIZER....


Pois é meus queridos, é isto mesmo, ontem ele saiu para trabalhar e até agora nada, mais uma vez ele não voltou...
E o pior de tudo é que eu mais uma vez emprestei meu carro pra ele, o que será que tenho na cabeça?
Até agora não estou acreditando que eu cometi esta insanidade...desculpem pelo desabafo.
As vezes não consigo entender, como a codependencia nos engana tanto nos fazendo acreditar nas palavras do adicto....Em  duas semanas ele teve 3 recaídas, estamos passando por momentos difíceis em casa.
Pois ele praticamente parou de trabalhar.
Estou cansada de carregar tudo nas costas, sem perceber fui me transformando em uma facilitadora do vício dele nas drogas, pois aqui em casa eu estou pagando o aluguel, água, luz e telefone... Deixei para meu esposo apenas as despesas com a compra, e infelizmente ele nem isto ele está fazendo...
Quando ele chegou da sua penúltima recaída tinha algumas coisas que eu comprei para nós, pois ele havia sumido e nós estávamos sem nada em casa.
Ele chegou e ainda comeu tudo o que tinha na geladeira...parecia um dragão...não trabalhou até ontem, disse que precisava se ''recuperar'' de sua ultima recaída. Ontem ele teve a coragem de dizer:- ''É estamos oficialmente sem comida''... Depois que ele devorou tudo, ainda teve a coragem de tirar um sarro.
Ontem não teve saída e ele precisava trabalhar, e a tonta aqui acabou emprestando o carro...
Realmente, nem sei o que dizer...
São 18:40 e ele ainda não voltou....Tristeza!!
Estou tentando lutar contra esta terrível doença e poder viver em paz.
Decidi parar de sofrer e tentar encontrar um pouco de paz dentro de mim.
TODOS MERECEMOS SER FELIZES!!!!!!!!!!!!
Orem por mim, para que eu possa tomar a melhor decisão...
Amo todos vocês incondicionalmente...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CODEPENDÊNCIA....ATÉ QUANDO???



Intrigante e até misteriosa, é a aparente perseverança com que alguns familiares, normalmente cônjuges e companheiros(as), se dedicam aos parentes com problemas de dependência, alcoolismo, jogo patológico ou outro transtorno grave da personalidade. Difícil entender como e porque essas pessoas suportam heroicamente todo tipo de comportamento problemático, ou até atitudes sociopáticas dos companheiros(as), como se assumissem uma espécie de desígnio ou “carma”, para o qual fossem condenados para todo o sempre.
Não se consegue compreender porque essas pessoas abrem mão da possibilidade de ser feliz ou de diminuir o sofrimento, permanecendo atreladas à pessoa problemática, suportando toda a tirania de sua anormalidade, como se esse fosse o único papel reservado pelo destino.
Os profissionais com prática no exercício da clínica psiquiátrica sabem das dificuldades existenciais dessas pessoas codependentes, ou seja, “dependentes” dos companheiros(as) problemáticos, quando estes deixam o vício. Parece que os codependentes ficaram órfãos, de uma hora para outra, perdidos e sem propósito de vida. Não é raro que passem elas, as pessoas codependentes, a apresentar problemas semelhantes àqueles dos antigos dependentes que cuidavam.
Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade.
Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente.
O que parece ficar claro é que os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de alcoolistas, dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc.
Uma expressão que representa bem a maneira como o codependente adere à pessoa problemática é atadura emocional. Dizemos que existe atadura emocional quando uma pessoa se encontra atrelada emocionalmente a coisas negativas ou patológicas de alguém que o rodeia; seja esposo, filho, parente, companheiro de trabalho, etc. Devida a essas amarras emocionais o codependente passa a ser quase um outro dependente (da pessoa problemática).
A Codependência se manifesta de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas da pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si as responsabilidades do outra pessoa. Evidentemente, ambas atitudes propiciam um comportamento mais irresponsável ainda por parte da pessoa problemática.
Percebe-se na codependência um conjunto de padrões de conduta e pensamentos (patológicos) que, além compulsivos, produzem sofrimento. O codependente almeja ser, realmente, o salvador, protetor ou consertador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro.
Como se nota, o problema do codependente é muito mais dele próprio do que da pessoa problemática e, normalmente, a nobre função do codependente depende da capacidade de ajudar ou salvar a outra pessoa, que sempre é transformada em vítima e não responsável pelos próprios problemas.
Por causa do envolvimento de toda a família nos problemas do dependente ou alcoolista, considera-se que o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas é uma doença que afeta não apenas o dependente, mas também a família.
Sintomas da CodependênciaA Codependência é uma condição específica que se caracteriza por uma preocupação e uma dependência excessivas (emocional, social e a vezes física), de uma pessoa em relação à outra, reconhecidamente problemática. Depender tanto assim de outra pessoa se converte em uma condição patológica que caracteriza o codependente, comprometendo suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o codependente começa a achar que ninguém apóia a pessoa problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem o apoio merecido, etc.
O Codependente tem seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa auto-estima, ele sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente).
A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo).
A Codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e cheias de Mecanismos de Defesa, tais como:

1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro
2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires.
3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse.
4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática).
5. - Condutas pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar.
6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros.
7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório.
8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua.
9. – Baixa autoestima.
10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto-estima.
11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade.
12. - Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito.
13. - Depressão. Resultado final

Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da Codependência. A dor na Codependência é maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada.
Na realidade a codependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de codependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angustia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a codependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

OUTRA RECAÍDA...

Bom amigos, desta vez confesso que nem fiquei chocada, para dizer a verdade não sei bem o que senti, uma mistura de sentimentos, tristeza, decepção, desânimo, cansaço...sei lá, só sei que desta vez não chorei, me senti vazia, como se não houvesse sentimento algum dentro de mim...
Minha filha na hora que viu que o pai não voltou do trabalho, no primeiro instante ficou revoltada e com muita raiva do pai, mas depois de um tempo ela quis ir atrás...
O namorado dela estava aqui e presenciou toda a cena, ela começou a passar mal, chorou muito e sentiu forte dores no peito, sei que tudo isso é sintomas da depressão pela qual ela tem passado...
Por mim queridos, eu na realidade estou tão desanimada que não me preocupo mais em ir atrás como fazia antes, se ele saiu, uma hora terá que voltar, sei  lá, eu me preocupo, oro por ele, mas não sinto a mínima vontade de ir atrás como antes...Parece que eu estou meio anestesiada com tudo isto.
Meus queridos a convivência com o dependente químico mesmo em recuperação é extremamente desgastante e as vezes nos desanima, não podemos planejar um futuro, e as vezes viver o só por hoje cansa e é frustante...Nunca sabemos quando vai ser a próxima recaída, vivemos em um eterno estado de alerta e temos que ser fortes todo o tempo.
Abri mão de vários sonhos em minha vida por causa da doença de meu esposo, uma delas é de ter tido mais 1 filho, sempre sonhei em ter 2 filhos, mas quando soube da doença de meu esposo decidi por não ter mais filhos, não acho que uma criança deva crescer em um ambiente destes. Como já relatei em posts anteriores, minha filha tem diversos traumas e sofre de depressão devido a ter crescido em um ambiente caótico com um adicto na ativa...
Em sua penúltima recaída ele saiu em uma sexta e eu fui encontra-lo na terça em São Paulo, eu fui busca-lo na casa da irmã, pois ele estava com o carro e nem o dinheiro da gasolina pra vir embora ele tinha...Sobrou pra mim, como sempre, perdas e mais perdas.
Ficou em casa se recuperando por uns 2 dias e decidiu sair para trabalhar de novo, adivinhem? Teve outra recaída...Desta vez ele vendeu o celular...voltou para casa neste domingo, 13/01/2013.
Hoje é dia 16 e desde que chegou de sua última recaída, está apenas comendo e dormindo...
Como sempre, ele disse que foi a ''ultima vez'', ele pensa que eu sou alguma idiota e ainda acredito nas promessas que ele me faz.
Até agora não vi interesse algum dele pela recuperação.
Sugeri que ele participasse dos grupos do N.A, ele disse que iria todas as reuniões...segundo ele só esta esperando se recuperar...(Também não acredito nesta promessa)
É tão difícil você viver com alguém em quem não acredita mais...
Conversei com ele e disse que pra mim não dava mais, pois estou esgotada física e mentalmente.
Aguentei o quanto pude. Dei meu máximo. Fiz meu melhor...
Vou continuar ajudando ele no que puder, mas não mais como esposa e sim uma grande amiga, pois sempre vou ama-lo do fundo do meu coração, pela pessoa maravilhosa que ele é.
Mas não é este tipo de companheiro que sonho pra mim, quero ter paz, viver sem medo, poder sair sem o medo do fantasma da recaída...Quero apenas uma vida normal.
Pedi pra ele procurar um lugar para morar ,que eu ajudarei no que eu posso...
Claro que ele chorou, manipulou, fez chantagens, dramas e todas estas coisas que todos(as) nós já estamos cansados de saber...
Mas fui firme em minha decisão e acho que isto vai ser melhor para nós todos...
Beijos ,muita paz e serenidade a todos...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Recaída...triste,desanimada e cansada!!!!

Amigos, peço a todos que orem por mim, pois não sei o que fazer, não sei mais que decisão tomar, estou cansada, muito cansada desta vida, não consigo acreditar que eu tenha vindo para este mundo com este propósito de sofrimento...Não acredito que Deus queira isto para mim amados.
Perdoem-me pelo desabafo, mas está doendo muito, está tudo muito difícil.
Só quero ser feliz, ter uma vida normal, não viver com medo e angustiada todo tempo...
Não quero mais passar noites sem dormir, chorando com esta dor que eu não sei explicar, que dor é esta Deus???
Nos últimos dias, fiquei sem postar por causa das crises de meu familiar adicto, que estava com o comportamento insuportável.
Quando chegou próximo ao réveillon, as coisas foram piorando, pois seu comportamento estava cada vez pior.
Arrumava confusão por qualquer motivo, e brigava comigo e com minha filha todos os dias...
As coisas ficaram tão ruins a ponto de eu ter que mandar a minha filha para casa do namorado para passar a virada do ano.
Ficamos somente nós dois aqui em casa, pois não queria que minha filha ficasse naquele clima pesado das crises de abstinência...
Só me lembro que passei a virada do ano chorando e ele com aquele péssimo humor, achando-se o dono da razão...
Ele chegou ao cúmulo de comprar uma champanhe para tomar comigo e comemorar o réveillon, acreditam? Ele queria comemorar bebendo champanhe, gente eu não quis tomar com ele de jeito nenhum, e isto foi um motivo para mais uma discussão...Ele não conseguia entender'' porque'' eu não quis brindar com ele acreditam?? Achou que eu estava sendo radical demais...
Eu não quero que minha vida continue assim, mas não sei que atitude devo tomar com ele.
Não acredito mais em internações, não no caso dele....
Sempre vou amar meu familiar adicto, estando ou não junto com ele, mas confesso a vocês queridas, amo ele como ser humano, como um filho, como um irmão, mas tenho certeza que não sou mais apaixonada por ele.
Não tenho vontade de ficar com ele, não tenho vontade de beija-lo e nem gosto quando ele me beija...Isto já faz tempo, acredito que nunca vou deixar de ama-lo, mas não mais como homem, como o homem que eu quero para minha vida. Todos estes anos de sofrimento, acabaram com aquela paixão que eu tinha por ele, o amor se transformou, sei que o amo. Mas não sei como explicar...
Parece que se transformou em um tipo de amor maternal, amo ele como um filho, acho que é nisto que ele se transformou para mim,''um filho''.
Não estou escrevendo isto porque estou magoada com ele amigos, estou escrevendo de fato como me sinto faz algum tempo.
Já tentei falar em separação com ele, mas como já relatei em posts anteriores, meu familiar adicto é perito na arte da manipulação e da chantagem, além disto, ele tem tendências ao suicídio, e isto me apavora, pois uma vez quando eu falei em separação ele saiu correndo e entrou na frente de um carro em alta velocidade...
Acredito que este desejo de acabar com a própria vida, é consequência da depressão que a droga causou na vida dele, ele não tem ninguém, só a mim e minha filha.
Não tenho coragem de coloca-lo na rua pois conhecendo-o como conheço, sei que isto só piorará a situação dele, mas também não quero mais viver assim, não desisti do meu familiar adicto amigos, desisti de sofrer, eu desisto, desisto de sofrer, não tenho mais condições de viver assim...
''QUANDO A DOR DE NÃO ESTAR VIVENDO, FOR MAIOR QUE O MEDO DA MUDANÇA A PESSOA MUDA''
Tenho que mudar minha vida, dar outro rumo á esta situação, estava até disposta a passar por cima de meus sentimentos, e viver com ele mesmo não sendo mais apaixonada por ele, mas desde que ele ele estivesse no propósito de se manter em recuperação, mas na ativa, assim eu não aceito, assim não dá.
Já perdoei coisas que muitas mulheres não tolerariam, desde traições, humilhações e até mesmo agressões, mas isto quando eu estava apaixonada por ele e o colocava acima de tudo, inclusive do meu amor próprio.
Peço a Deus que me de sabedoria para tomar a melhor decisão para ele, para mim, para minha filha...
De uma coisa eu tenho certeza, nunca deixarei de acreditar na recuperação de meu familiar adicto, pois vejo a luta que ele travou contra as drogas durante todos estes anos, quantas noites ele passou orando para que Deus o livrasse, quantas vezes o vi chorando, dizendo o como era difícil parar e como ele se arrependia de um dia ter conhecido esta maldita ''pedra''...
Se internou várias vezes, mas realmente nunca entrou verdadeiramente em recuperação...
As drogas conseguiram dominar a vida dele, e notei muitas mudanças após tantos anos de uso, muitas delas acredito eu que sejam irreversíveis.
Tem dificuldades para manter a concentração, não consegue mais ler um livro, esquece as coisas com frequência, sua memória está ficando cada vez pior.
Dei o máximo de mim para ver meu familiar recuperado, errei muitas vezes, mas sempre achei estar fazendo o meu melhor.
Não posso mais ser responsável pela vida dele, é um peso muito grande a carregar. Deus e nós mesmos somos os únicos responsáveis por nossas vidas.
Não devemos carregar quem amamos nas costas, mas sim no coração.
Hoje é domingo dia 06 /01/2013  são 09:30 hs e ele ainda não voltou, saiu na sexta para trabalhar e até agora não veio para casa. Espero do fundo do coração que ele esteja bem, a única coisa que posso fazer por ele é orar, e isto eu faço todos os momentos.
Só não sei qual decisão tenho que tomar, não sei mais como agir, não sei o que fazer, estou perdida, com muitas dúvidas, como resolverei esta situação? 
Bom, só por hoje eu ficarei em paz!
Orem por mim para que Deus possa me ajudar a tomar a melhor decisão.
Ele ficou 91 dias limpo.
Amo todos vocês incondicionalmente!