terça-feira, 25 de novembro de 2014

Sobre a Ibogaína

Boa noite amigos!!
Tenho recebido alguns emails de pessoas com duvidas sobre o tratamento com a ibogaína, por isso irei postar novamente as informações que pesquisei um tempo atrás sobre a Ibogaína.
Para quem quiser mais informações sobre o local onde meu marido fez o tratamento e os custos me mandem um email para : lucianamarcelin@gmail.com ou me mandem mensagem pelo face...(link na lateral do blog)

SOBRE A IBOGAÍNA....


Bom dia meus queridos amigos, espero que todos esteja em paz e na mais perfeita serenidade com suas famílias...
Aqui em casa tudo bem, andei passando por problemas sérios com minha filha por causa da depressão, o adicto de minha convivência está trabalhando e não teve recaídas na sua droga de preferencia faz um tempinho...(parei de contar) Pois ele não se encontra em recuperação...Continua insistindo na ''cervejinha''...
Então quando realmente ele estiver limpo, começo contar seus dias de sobriedade.
Devido a correria e os problemas com minha filha, tenho tido pouco tempo de postar aqui no blog e de responder a todos emails que tenho recebido...Tenham um pouco de paciência comigo que vou respondendo na medida do possível
Hoje vou falar sobre um assunto que muitas pessoas estão em duvidas, o lado positivo e negativo do tratamento com a Ibogaína..Tenho recebido muitos emails e mensagens me perguntando sobre isso.
O meu familiar adicto não fez este tratamento devido ao alto custo, mas ele sempre teve o desejo de fazer devido aos emails que recebo falando dos resultados positivos de muitas pessoas que fizeram este tratamento.
Pesquisei um pouco sobre o assunto na internet e vou colocar alguns textos pra vocês conhecerem melhor a Ibogaína...
                           DESMITIFICANDO A IBOGAÍNA

Muito se tem falado a respeito da Ibogaína aqui no Brasil nos últimos tempos... bem e mal, com discussões apaixonadas, e, às vezes, desprovidas de cunho científico e repletas de preconceito.
Para quem não sabe, Ibogaína é uma substância extraída da planta Tabernanthe iboga, originária do Gabão, e planta sagrada utilizada nos rituais da religião Bwiti, religião e rituais estes existentes desde a pré-história. Em 1962 Howard Lotsof, na época dependente de heroína, descobriu que uma única dose de Ibogaína foi suficiente para curar a dependência sua e de alguns amigos. A partir daí surgiu com força uma rede internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo, alguns oficiais, outros underground. Desde essa época até hoje cerca de 15.000 pessoas já fizeram o uso médico da substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos são surpreendentes, e, em muitos casos, ocorre uma melhora do quadro de dependência significativa, em apenas 24 horas.
Como tudo que é diferente, e como tudo que é inovador, existem também em relação à Ibogaína controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos. Este texto visa esclarecer as dúvidas e orientar as pessoas sobre o assunto. É interessante o fato de que a maioria das pessoas que é contra esse tratamento, não sabe absolutamente nada a respeito, mesmo alguns sendo renomados profissionais da área. É o estilo “não li e não gostei”. Na área da dependência química no Brasil, alguns egos são imensos.
Sempre que se fala de Ibogaína, cita-se o fato de a mesma ser proibida nos Estados Unidos e em mais 3 ou 4 países, sendo em todos os outros (inclusive no Brasil) isso não ocorre. Pelo contrário, o Brasil é um dos pioneiros nesse tratamento e os profissionais envolvidos, apesar de pouco conhecidos aqui, têm reconhecimento internacional. Essa proibição da Ibogaína em poucos países deve-se à desinformação e a interesses econômicos e políticos.
Primeiramente, essa medicação não interessa à grande indústria farmacêutica, visto ser derivada de plantas, com a patente de 1962 já expirada, tendo, portanto, um baixo potencial de lucro.
Alem disso, em muitos locais, o preconceito contra os dependentes faz com que eles sejam vistos como pessoas que não merecem serem tratadas e sim presas ou escorraçadas. Assim sendo, o fato da Ibogaína ter sido descoberta por um dependente químico, para algumas pessoas, já a desqualifica.
Fora isso, o falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações errôneas adiante. A Ibogaína não é exatamente alucinógena, é onirofrênica, (Naranjo, 1974; Goutarel, Gollnhofer, and Sillans 1993), ou talvez seja melhor dizer, remogênica, ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, mesmo com a pessoa acordada. Isso é comprovado por inúmeros estudos ao redor do mundo, mas é fácil confirmar, basta fazer um eletroencefalograma (EEG) durante o efeito da substância pra se ver que o padrão que vai aparecer é o do sono REM, não de alucinações. Alem disso, a ibogaína não se liga ao receptor 5HT 2a, o alvo clássico de alucinógenos como LSD, por exemplo.
Outra crítica relacionada à Ibogaína, que é sempre citada, são as até agora 14 mortes que ocorreram, em 48 anos, como comentado acima, em cerca de 15000 tratamentos realizados. Isso dá menos de 1 fatalidade em cada 1000 tratamentos, número muito menor por exemplo do que as fatalidades provocadas por metadona, que é outra substância utilizada no tratamento da adicção, e que é de 1 fatalidade para cada 350 tratamentos.
O detalhe, sempre deixado de lado pelos detratores da Ibogaína, é que em todos os casos de fatalidades registrados, comprovadamente se detectou o uso sub-reptício concomitante de heroína, cocaína e/ou álcool, confirmado por necropsia, o que nos leva à conclusão de que não existem fatalidades relacionadas à Ibogaína e sim à heroína/cocaína/álcool e à mistura dessas substâncias... além disso, poucas coisas no mundo são mais mortais do que usar drogas.. isso sim é perigoso.
Mais outra crítica é sobre o uso em humanos, sendo que no Gabão, há 5000 anos humanos já usam a substância em seus rituais, sem problemas. Já foram feitos vários trabalhos científicos, por cientistas renomados, que comprovam a baixa toxicidade e a segurança do tratamento, desde que feito dentro dos protocolos.
A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. Incrivelmente, essa taxa de 80% também é alvo de críticas... Porque não são 100%, eles dizem? Já que é tão bom, porque não cura todo mundo? Ora, nenhum tratamento médico é 100%, existem variáveis ponderáveis e imponderáveis que influenciam a evolução dos pacientes, como motivação, características individuais de cada paciente, preparação adequada, com psicoterapia pré e pós tratamento de alto nível, tudo isso faz com que haja variações na eficácia. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência que se tem notícia, em toda a história da humanidade. Feito com os cuidados necessários, é seguro, eficaz, e não existem relatos de seqüelas, nem físicas, nem psicológicas.
Assim sendo, pessoas que vivem da cronicidade da doença, para as quais não interessa que haja cura e sim perpetuação do quadro, e assim, indiretamente, perpetuação dos lucros, se insurgem contra ela.
Em toda a história da humanidade, as inovações, as mudanças de paradigma, sempre foram combatidas.
E apenas mais um detalhe: as outras opções de tratamento, são bastante ineficazes, para que se possa dar ao luxo de não dar à ibogaína a atenção que ela merece.



Muito se tem falado a respeito da Ibogaína aqui no Brasil nos últimos tempos... bem e mal, com discussões apaixonadas, e, às vezes, desprovidas de cunho científico e repletas de preconceito.
Para quem não sabe, Ibogaína é uma substância extraída da planta Tabernanthe iboga, originária do Gabão, e planta sagrada utilizada nos rituais da religião Bwiti, religião e rituais estes existentes desde a pré-história. Em 1962 Howard Lotsof, na época dependente de heroína, descobriu que uma única dose de Ibogaína foi suficiente para curar a dependência sua e de alguns amigos. A partir daí surgiu com força uma rede internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo, alguns oficiais, outros underground. Desde essa época até hoje cerca de 15.000 pessoas já fizeram o uso médico da substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos são surpreendentes, e, em muitos casos, ocorre uma melhora do quadro de dependência significativa, em apenas 24 horas.
Como tudo que é diferente, e como tudo que é inovador, existem também em relação à Ibogaína controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos. Este texto visa esclarecer as dúvidas e orientar as pessoas sobre o assunto. É interessante o fato de que a maioria das pessoas que é contra esse tratamento, não sabe absolutamente nada a respeito, mesmo alguns sendo renomados profissionais da área. É o estilo “não li e não gostei”. Na área da dependência química no Brasil, alguns egos são imensos.
Sempre que se fala de Ibogaína, cita-se o fato de a mesma ser proibida nos Estados Unidos e em mais 3 ou 4 países, sendo em todos os outros (inclusive no Brasil) isso não ocorre. Pelo contrário, o Brasil é um dos pioneiros nesse tratamento e os profissionais envolvidos, apesar de pouco conhecidos aqui, têm reconhecimento internacional. Essa proibição da Ibogaína em poucos países deve-se à desinformação e a interesses econômicos e políticos.
Primeiramente, essa medicação não interessa à grande indústria farmacêutica, visto ser derivada de plantas, com a patente de 1962 já expirada, tendo, portanto, um baixo potencial de lucro.
Alem disso, em muitos locais, o preconceito contra os dependentes faz com que eles sejam vistos como pessoas que não merecem serem tratadas e sim presas ou escorraçadas. Assim sendo, o fato da Ibogaína ter sido descoberta por um dependente químico, para algumas pessoas, já a desqualifica.
Fora isso, o falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações errôneas adiante. A Ibogaína não é exatamente alucinógena, é onirofrênica, (Naranjo, 1974; Goutarel, Gollnhofer, and Sillans 1993), ou talvez seja melhor dizer, remogênica, ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, mesmo com a pessoa acordada. Isso é comprovado por inúmeros estudos ao redor do mundo, mas é fácil confirmar, basta fazer um eletroencefalograma (EEG) durante o efeito da substância pra se ver que o padrão que vai aparecer é o do sono REM, não de alucinações. Alem disso, a ibogaína não se liga ao receptor 5HT 2a, o alvo clássico de alucinógenos como LSD, por exemplo.
Outra crítica relacionada à Ibogaína, que é sempre citada, são as até agora 14 mortes que ocorreram, em 48 anos, como comentado acima, em cerca de 15000 tratamentos realizados. Isso dá menos de 1 fatalidade em cada 1000 tratamentos, número muito menor por exemplo do que as fatalidades provocadas por metadona, que é outra substância utilizada no tratamento da adicção, e que é de 1 fatalidade para cada 350 tratamentos.
O detalhe, sempre deixado de lado pelos detratores da Ibogaína, é que em todos os casos de fatalidades registrados, comprovadamente se detectou o uso sub-reptício concomitante de heroína, cocaína e/ou álcool, confirmado por necropsia, o que nos leva à conclusão de que não existem fatalidades relacionadas à Ibogaína e sim à heroína/cocaína/álcool e à mistura dessas substâncias... além disso, poucas coisas no mundo são mais mortais do que usar drogas.. isso sim é perigoso.
Mais outra crítica é sobre o uso em humanos, sendo que no Gabão, há 5000 anos humanos já usam a substância em seus rituais, sem problemas. Já foram feitos vários trabalhos científicos, por cientistas renomados, que comprovam a baixa toxicidade e a segurança do tratamento, desde que feito dentro dos protocolos.
A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. Incrivelmente, essa taxa de 80% também é alvo de críticas... Porque não são 100%, eles dizem? Já que é tão bom, porque não cura todo mundo? Ora, nenhum tratamento médico é 100%, existem variáveis ponderáveis e imponderáveis que influenciam a evolução dos pacientes, como motivação, características individuais de cada paciente, preparação adequada, com psicoterapia pré e pós tratamento de alto nível, tudo isso faz com que haja variações na eficácia. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência que se tem notícia, em toda a história da humanidade. Feito com os cuidados necessários, é seguro, eficaz, e não existem relatos de seqüelas, nem físicas, nem psicológicas.
Assim sendo, pessoas que vivem da cronicidade da doença, para as quais não interessa que haja cura e sim perpetuação do quadro, e assim, indiretamente, perpetuação dos lucros, se insurgem contra ela.
Em toda a história da humanidade, as inovações, as mudanças de paradigma, sempre foram combatidas.
E apenas mais um detalhe: as outras opções de tratamento, são bastante ineficazes, para que se possa dar ao luxo de não dar à ibogaína a atenção que ela merece.



Ibogaina foi efetivo em reduzir os sintomas de abstinência. Pacientes que usaram ibogaina descreveram significante diminuição na vontade de usar ópio ou cocaina durante a desintoxicação. Essas pesquisas questionaram especificos aspectos de vontade de usar droga, também pensamentos em usar drogas e planos de usar drogas. Essas medidas relataram grande diminuição no vicio dos usuários em relação à cocaína e ópio, pacientes relataram que a dose de ibogaina cortou a vontade do uso da droga de dias para meses após o tratamento.
Depressão, ansiedade e agonia são partes dos sintomas de abstinência que frequentemente levam a uma recaída durante a desintoxicação. Sintomas pós-abstinência são causados pela adaptação física e distúrbios nos neurotransmissores, e também são causados por hiperexcitabilidade emexpecificas zonas neurológicas, resultados do uso da droga por muito tempo. Ibogaina foi efetivo em aliviar a depressão e ansiedade, diminuir a hostilidade e aumentar o vigor. Ibogaina promove apreciável diminuição no sintomas de ambos, pós e durante a abstinência.





Desde quando criei o blog, recebi centenas de emails de pessoas querendo saber mais sobre este tratamento com a Iboga...
Também recebi diversos emails de pessoas que fizeram este tratamento e obtiveram excelentes resultados.
Como sabemos que a adicção é uma doença comportamental, o tratamento não faz milagres, está é a minha opinião, o grande segredo da recuperação vem do ''querer'' do adicto, este tratamento tira a fissura, o incontrolável desejo de usar drogas e ansiedade, características do adicto. Mas ainda tem que se tratar o comportamento, por isso na minha opinião o ideal seria que mesmo com o tratamento da ibogaína o adicto, continue aqui fora frequentando reuniões e mantendo o foco em sua recuperação, evitando pessoas, lugares que o levem novamente ao uso.






Diogo Nascimento Busse, 28 anos, era usuário de drogas. Du­­rante 13 anos, a vida dele foi semelhante à de outros usuários: mesmo estudando e trabalhando normalmente, passava dias fora de casa e chegou a sofrer alguns acidentes. Tentou inúmeros tratamentos psiquiátricos, psicológicos, medicamentos e internações. Nada deu resultado. Sem saída, mas com esperança de largar a dependência, há dois anos e meio, a curiosidade empurrou Busse para uma substância pouco conhecida no Brasil: a ibogaína.

Substância extraída da raiz da iboga, arbusto encontrado em países africanos, a ibogaína é usada para fins terapêuticos no país há dez anos, por uma única clínica, com sede em Curitiba. Nesse período, 130 usuários de drogas usaram o medicamento, Diogo foi um deles. Há dois anos e meio livre do crack, o advogado e professor universitário conta como foi a experiência. “Foi um renascimento. Foi uma viagem espiritual, de autoconhecimento, expandiu meus horizontes. É inexplicável. Hoje eu analiso o passado e não tenho lembranças positivas daquele tempo”, diz.
De acordo com o médico gastroenterologista da clínica Bruno Daniel Rasmussen Chaves, a ibogaína produz uma grande quantidade do hormônio GDNF, que estimula a criação de conexões neuronais, o que ajuda o paciente a perder a vontade de usar drogas. A ibogaína, segundo ele, também produz serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer. A droga é processada na Inglaterra e vendida em forma de cápsulas. O preço de uma unidade, quantidade suficiente para o tratamento, gira em torno de R$ 7 mil reais.
Não é um milagre As imagens que as pessoas enxergam enquanto estão sob o efeito da droga, segundo o médico, são sonhos. “Não se trata de alucinações, a ibogaína não é alucinógena. É como sonhar de olhos abertos, só que durante muito tempo. Durante o sono temos apenas cinco minutos de sonhos a cada duas horas. Com a ibogaína são 12 horas”, explica Chaves.
Mesmo que os resultados sejam animadores – a taxa de recaída entre os usuários da ibogaína gira em torno de 15%, enquanto nos tratamentos convencionais varia entre 60% e 70% – a substância não é um milagre e nem faz tudo sozinha. De acordo com a psicóloga Cleuza Canan, que há mais de 30 anos trabalha com dependência química, os pacientes passam por três fases. “Avaliamos clinicamente e psiquicamente o paciente. Existe uma fase de desintoxicação. São necessários 60 dias de abstinência para o paciente ir para a ibogaína. Depois que ele toma, começa uma fase que consiste na reorganização e readaptação, com terapia individual e de grupo”, afirma.
A reportagem Gazeta do Povo conversou com ex-usuários de drogas que recorreram à ibogaína. Eles foram unânimes em afirmar que, depois de tomar a substância, nunca mais tiveram vontade de se drogar. “Eu nunca mais tive vontade. Aquela fissura desapareceu. A droga é apenas uma lembrança, nada mais que isso”, diz um paciente que não quis se identificar. Segundo Cleuza, a recaída só é possível se o paciente mantiver os mesmos hábitos. “Se ele frequentar os mesmos lugares, conviver com os mesmos amigos, achar que está imune”, explica.

Algumas clínicas públicas e evangélicas


Olá meus queridos!!!
Estou repassando este post que achei no Blog da Darléa Zacharias, pois recebo muitos emails de pessoas me perguntando sobre vagas em clínicas públicas e evangélicas, confesso que não tenho muito conhecimento nesta área...
Espero que a informação possa ajudar alguém que esteja precisando internar seu ente querido... Paz e serenidade a todos.


Oi, gente! Eu sei como é a peregrinação para internar um ente querido, por que já passei por este pesadelo. Por isso, depois de muito ponderar, resolvi postar algumas opções por aqui.
Não estou endossando nenhuma delas. Por isso, pesquisem bem antes de recorrer aos serviços oferecido pelas mesmas.
Um abraço e boa sorte. Vamos precisar!

CEAD - Conselho Estadual Anti-Drogas
Telefone: 3399-1319 (segunda a sexta, das 9 às 17h).
Endereço: Rua Fonseca Teles, 121, 30° andar - São Cristóvão.
(próximo ao Largo da Cancela)

Clínica Michelle Silveira de Moraes (Estadual)
Telefones: 3395-3722.
Endereço: Estrada Reta do Rio Grande, 1300 - Santa Cruz - RJ.
Clínica Ricardo Iberê Gilson
Telefones: (24) 2471-5993 e (24) 2471-5667.
Endereço: Rua Barão de Santa Mônica, 115 - Barão Juparanã - Valença - RJ.

CREDEQ - Centro de Recuperação para Dependentes Químicos
Contato: Nélson José de Almeida.
Telefones: 3403-6796 e 3108-5816.
Endereço: Estrada do Campinho, 4700 - Campo Grande - RJ.
UTAD - Unidade de Tratamento de Álcool e Drogas
Contato: Oswaldo Saíde.
Telefones: 3477-0848 e 2440-5050.
Endereço: Estrada do Engenho Velho, 1075 - Taquara - Jacarepaguá - RJ.
CEATA - Centro de Atendimento Total ao Adolescente
Telefone: 2673-6144.
Atendimento: Quarta-feira, das 13 às 15h. Sexta-feira, das 9 às 11h.
Documentos: Certidão de nascimento, comprovante de residência e fotografia 3x4.
Endereço: Rua Correa Méier, 127. Bairro 25 de agosto - Duque de Caxias - RJ.
Fundação Leão XIII (abrigo para moradores de rua)
Contato: Alexandre.
Telefone: (21) 2564-4415.
Endereço: Higienópolis - Bonsucesso - RJ.
Abrigo para Moradores de Rua - Triagem
Telefone: (21) 2501-7806.
Endereço: Triagem - RJ.
Centro Municipal de Saúde em Duque de Caxias
Contato: Dra. Solange.
Telefone: 8811-9778.
Endereço: Ao lado do Hospital Infantil - Duque de Caxias - RJ.
3ª feira - Dra Ana Paula - de 8 às 17h.
5ª feira - Dra Ana Paula - de 13 às 17h.
6ª feira - Dra Solange - de 13 às 17h (no Hospital Duque).
AADEQ - Associação dos Amigos de Dependentes Químicos
Telefones: 2436-0672 e 2410-1278.
Endereço: Estrada Ilha de Guaratiba, 3991 - Ilha de Guaratiba.
Clínica Nise da Silveira
Telefones: (24) 3324-5997 e (24) 3323-1565.
Endereço: Rodovia Presidente Dutra, Km 282 - Barra Mansa - RJ.

Projeto Filipenses (manutenção de resultados)
Contato: Carlos Arlindo.
Telefones: (21) 2501-6572 e 2501-2854.
Fax: (21) 2218-7548.
Endereço: Rua Barão de Bom Retiro, 556/205 - Engenho Novo - RJ.Comunidade S8 (Clínica Popular para Tratamento de Dependente Químico) Direção: Elen Fontes Telefones: (21) 3395-3722 e (21) 3395-0817 Endereço: Estrada Reta do Rio Grande, 1300 - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ

Associação Bom Samaritano
Telefones: (21) 2120-6030 e 9243-5666.
Endereço: Rua Lemos Cunha, 577 - RJ.
Desafio Jovem Ebenézer - Seropédica
Contato: Gil, Mauro ou Aldenir.
Telefone: (21) 3787-2964.
Local: Seropédica - RJ.
S.O.S Vida
Contato: Sueli.
Telefone: (22) 2643-4204 (das 13 às 18h).
Endereço: Igreja Metodista - Rua Raul Veiga, 150 - Centro - Cabo Frio - RJ.
Exames: Hemograma completo e Abreugrafia do pulmão.
Projeto Vida
Contato: Isaías.
Telefones: (31) 9711-5912, (33) 8812-2392 e (31) 3332-1474.
Realeza - MG.
Exames: Hemograma completo e Abreugrafia do pulmão.
Esquadrão da Vida - Nova Friburgo
Contato: Dra. Betty de Bolais e Sakiamuni.
Telefones: (22) 2522-8208, 2533-0477 e 2649-5378.
Endereço: Rua Ernesto Basilio, 48/102 - Centro - Nova Friburgo - RJ.
Site: http://www.esquadraodavida.org.br/
E-mail: info@esquadraodavida.com
Projeto Esperança
Contato: Dra. Nice e Jorge Luiz.
Telefones: (22) 3853-0009 e 9819-9339.
Endereço: Estrada Pádua, Miracema, Km 7 - Santo Antônio de Pádua - RJ
(Pegar um taxi na rodoviária de Santo Antônio de Pádua)
Esquadrão da Vida - Bauru
Contato: Edmundo Muniz e Eugênia.
Telefones: (14) 222-5076, 9772-1144 e (14) 3214-9072.
Endereço: Praça João Paulo II, sn, terminal rodoviário de Bauru, sala 49, Baurú-SP.
Projeto Kairós
Contato: Renato.
Telefone: (21) 2741-2987.
Como chegar: Rodoviária de Teresópolis. Pegar ônibus para Providência, descer na Igreja Católica Percegueiros e telefonar para a comunidade.
Carro: Seguir pela Rio-Tersópolis e entrar na BR-Além Paraíba até o Km 68,5 e entrar no bairro Persegueiros.
Esquadrão Vida - Sorocaba
Contato: Inácio Marchette.
Telefone: (15) 233-6070.
Endereço: Rua Dr. Rui Barbosa, 198 - Vila São Domingos - Sorocaba - SP.
Site: http://www.vida.org.br/
E-mail: vida@vida.org.br
Comunidade Vida Nova
Contato: Vanderson.
Telefones: (24) 2255-8877, 9964-2556 e 9841-0719.
Endereço: Walkreuse Correa Meireles 2881 - Purys (antigo Pesque e Pague) - Caixa Postal 214 - Três Rios - RS - CEP 25704-000.
Cerumu
Contato: João Bosco.
Telefones: (21) 3705-5362, 9359-7811 e 9934-6967.
Locais : São Gonçalo-RJ (triagem) Cachoeiras de Macacu-RJ (internação).
QG da Paz
Contato: Pr. Flávio Lemos.
Telefone: (21) 2699-5346.
Desafio Jovem
Contato: Pr. Carlos Roberto Pereira.
Telefones: (19) 3534-1999 e 3534-4212.
Endereço: Rua 3, n° 1780 - Centro - Rio Claro - SP - CEP 13500-162.
Site: http://www.desafiojovem.com.br/
E-mail: desafiojovem@desafiojovem.com.br
Desafio Jovem - SP
Telefone: (11) 4604-2741.
Endereço: Rod. Fernao Dias Km 62 - CPC 55 - Mairipora - SP - CEP 07600-994.
Site: http://www.desafiojovem.net/
Vale da Bênção (apoio à criança e ao adolescente)
Contato: Pr. Técio Sá.
Telefones: (11) 4136-2337 e 9956-1064.
Endereço: Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 50.
Araçariguama - SP - CEP 18138-97.
Clínica Reviver
Contato: Pastor Fernando.
Telefones: (34) 3728-4360, (34) 8807-3344 e (34) 9943-8121.
Endereço: Muriaé - MG.
Recanto Renascer
Contato: Magali.
Telefones: (15) 3343-4197, (15) 3247-4070 e (15) 9119-0736.
Endereço: av. Jaziel Azeredo Ribeiro, 4250 - Curtume.
Votorantim - SP - CEP 18112-180.
Ponto de referência: Próximo à fábrica Dixie Toga.
Site: http://www.recantorenascer.com.br/
E-mail: contato@recantorenascer.com.br









quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Codependencia, insegurança ou medo?



Olá meus queridos!!!

Graças a Deus aqui em casa tudo permanece em paz desde que meu familiar adicto fez o tratamento com a ibogaína.

Hoje fazem 66 dias que ele está limpo e em recuperação. Agradeço a Deus por cada momento de sobriedade.
Ele segue a vida trabalhando e fazendo as terapias dando continuidade ao tratamento.
Ele também tem praticado exercícios e buscado a espiritualidade 3 vezes por semana.
Enfim, ele está super bem e em recuperação e segue com sua vida normalmente.
E por mais incrível que pareça, eu não estou em paz. O problema agora parece ser comigo, acredito que por ter vivenciado muitos traumas ao longo destes mais de 15 anos, não consigo estar plenamente em paz, apesar de tudo estar bem.
Quando o ano vai acabando e chegamos perto do natal e ano novo, vai me dando uma tristeza, uma insegurança, uma angustia... Fico relembrando todos episódios tristes que eu e minha filha passamos nestas datas festivas com a adicção ativa de meu familiar.
Por mais que a gente tente e procure estar em recuperação, não conseguimos nos livrar deste sentimento de medo e insegurança. Parece que sempre esperamos o pior acontecer.
Parece um pesadelo. Da vontade de nos isolarmos do mundo.
A codependencia nos causam sequelas as vezes irreversíveis.
É triste viver assim mesmo quando tudo esta em paz.
Na casa de minha família todos bebem, pude perceber que acabei me afastando de minha família por causa de meus medos e traumas.

Na minha cabeça eu evitando pessoas e lugares, estarei protegendo meu familiar de uma possivel recaída.
Mas sabemos que não é assim, não temos o controle sobre a vida de terceiros, e muito menos conseguimos evitar as tão temidas recaídas agindo desta forma.
A única coisa que tenho conseguido agindo desta forma, é me afastar de meus amigos e familiares.
E isto me deixa profundamente deprimida. Não gostaria de me sentir assim. Mas parece que não consigo evitar estes sentimentos.
Este mês foi nosso aniversario de 19 anos de casamento, meu esposo me chamou para jantarmos fora e eu não quis. Eu evito ao máximo sair de casa, parece que vivo tentando me isolar do mundo, colocando meu familiar em uma redoma de vidro para sua ''suposta'' proteção.

Por mais que eu tente mudar o foco de meus pensamentos e tente ocupar a mente com coisas saudáveis, o fantasma do passado parece viver me assombrando.
Esta época, era para ser de alegria e comemorações, a maioria das famílias se reúnem para se alegrar  comemorarem juntos o natal e a passagem de ano.
Infelizmente eu não consigo me sentir feliz nesta época, na realidade meu desejo é que passássemos diretamente de novembro para março depois do carnaval.
Carnaval é outro feriado que gostaria de abolir de minha vida.
Sei que não é saudável se sentir desta forma e estou consciente que preciso muito de tratamento psicológicos para deixar de ter estes traumas.
As vezes pensamos que com nossos adictos em recuperação, nossas vidas voltam a normalidade e poderemos viver felizes e em paz.
Não é tão fácil assim. A codependencia também é uma doença progressiva que necessita de eterna recuperação. Por isso nós familiares precisamos muito buscar nossa recuperação para que possamos viver uma vida Harmonica de paz.
Muitas pessoas não veem a codependencia como uma doença grave, que pode causar sérios danos a saúde do familiar adicto, muitos pensam que o ''problema'' esta somente no uso de drogas abusivo do ente querido, mas não é assim. A família adoece tanto quanto o adicto nesta problemática da adicção.
Se não nos cuidarmos, além de atrapalhar a recuperação de nossos familiares,  podemos ficar extremamente doentes e depressivos.
Continuarei buscando e lutando dia após dia pela minha recuperação.
Espero sinceramente um dia, não ter mais estes sentimentos ruins e poder desfrutar de uma paz verdadeira, espero que meu coração encontre a paz.
Apesar destes sentimentos que não posso evitar, agradeço a Deus por tudo estar em paz em meu lar.
Família, vamos nos amar mais, vamos nos colocar em primeiro lugar e nos cuidar, pois somente assim poderemos ajudar nossos familiares com assertividade.
A codependencia, também é incurável, progressiva e fatal se não for paralisada.
Mas assim como para o adicto, depende de nós a nossa recuperação e vivermos em paz.
Busquemos os grupos de ajuda e se necessário até ajuda psicológica.
Vale a pena cuidarmos de nós e de nosso bem estar e saúde. Não basta somente o adicto estar em recuperação, o familiar também precisa estar.


Mudando um pouco de assunto, o tratamento com a ibogaína tem sido cada vez mais divulgado pela mídia devido ao sucesso do índice de recuperação que chega até 80%.
Muitas pessoas se animam muito quando veem o sucesso do tratamento na grande maioria dos casos.
Gostaria de ressaltar que a ibogaína não é um milagre, muito menos a cura da ADICÇÃO.
A ibogaína é uma ferramenta a mais no auxilio a recuperação da dependência química. 
Vale a pena lembrar, que para fazer o tratamento o adicto tem que ter o real desejo de entrar em recuperação e parar com o uso da droga. Se o adicto não se comprometer a viver em recuperação após o uso da ibogaína, infelizmente o tratamento não obterá o sucesso desejado.
Tudo depende do ''querer'' do adicto.
Após o tratamento recomenda-se fazer terapias periodicamente para tratar o ''comportamento'' que leva o uso da droga na doença da adicção.
Se não houver a mudança de comportamento, dificilmente o adicto conseguirá viver em recuperação.
A adicção é uma doença muito complexa, e o uso de drogas é somente a cereja do bolo.
Fiquei sabendo de dois casos de pessoas que fizeram o tratamento com a ibogaína e logo depois voltaram a fazer o uso de drogas...
Isto mostra claramente que se o adicto não se comprometer com a recuperação, evitando lugares, hábitos e pessoas do tempo da ativa, de nada adiantara ter gasto tempo e dinheiro para fazer o tratamento.
Alguns adictos precisam ser mais conscientes de que a adicção é uma doença incurável e  não existe milagre, precisam levar a recuperação a sério e parar de brincar com a doença, que é o mesmo que brincar com a própria vida.
Por isso ressalto a minha opinião mais uma vez, se não houver acompanhamento com terapias para tratar a mudança de comportamento, que é a origem da doença, de nada adianta fazer o tratamento com a ibogaína, nem nenhum outro tipo de tratamento.
Muitas pessoas tem me mandado emails e mensagens procurado saber sobre o tratamento que meu familiar fez com a ibogaína, tenho procurado responder o mais rápido que posso.
Qualquer dúvida, me chamem no Facebook  para conversarmos melhor.
Amo todos vocês incondicionalmente.

Muita paz e serenidade a todos nós...